A PRIMEIRA SÓ

A LITERATURA COMO POSSIBILIDADE DE LEITURA DE MUNDO

Autores

  • Adriana Lins Precioso UNEMAT
  • Bruna Sousa dos Santos UNEMAT

DOI:

https://doi.org/10.55391/2676-0118.2022.2668

Palavras-chave:

Fantasia, Marina Colasanti, Narrativa, Verossimilhança

Resumo

O presente artigo pretende considerar a literatura e a ficção literária como potencial canal de acesso à leitura e compreensão do mundo e da realidade, por meio do texto A primeira só, da escritora Marina Colasanti, conto presente na obra Uma ideia toda azul (1979). Ponderamos, inicialmente, os estudos de Antonio Candido (1988), que compreende que uma obra literária é um objeto construído e que possui poder humanizador, como construção em si. Lançamos um olhar de análise para o conto de Colasanti, sobretudo para as personagens e suas ações inseridas nos elementos da narrativa. Buscamos entender como as personagens e a construção de suas relações podem fomentar os discursos narrativos ficcionais com a realidade na qual o leitor está inserido.

 

Política de acesso aberto padrão Diamante (Diamond Road Open Access).

Referências

BELLO, M. R. L. Da verdade "real" à verdade "ficcional": Agustina entre o romance e a adaptação. Colóquio Literatura e História: para uma prática interdisciplinar, v. 1, Lisboa, 2005, p. 269-278.

BETTELHEIM, B. A psicanálise nos contos de fadas. Tradução de Arlene Caetano. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.

CANDIDO, A. A literatura e a formação do homem. Remate de males, n. esp., Campinas, 1999, p. 81-89.

_____. Vários escritos. 5. ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2011.

CHEBABI, W. Literatura e psicanálise: o que a psicanálise deve à literatura. In: KHÉDE, S. S. (Coord.). Os contrapontos da literatura: arte, ciência e filosofia. Petrópolis: Vozes, 1984, p. 102-122.

COSTA, L. A poética de Aristóteles: mimese e verossimilhança. São Paulo: Ática, 2008.

LAJOLO, M.; ZILBERMAN, R. Literatura infantil brasileira. 6. ed. São Paulo: Ática, 2007.

Downloads

Publicado

2022-12-13

Edição

Seção

Questões de (con)texto